Um mestre zen tinha centenas de discípulos. Todos rezavam na hora certa – exceto um, que vivia bêbado.
O mestre foi envelhecendo. Alguns dos alunos mais virtuosos começaram a discutir quem seria o novo líder do grupo, aquele que receberia os importantes segredos da Tradição.
Na véspera de sua morte, porém, o mestre chamou o discípulo bêbado e lhe transmitiu os segredos ocultos.
Uma verdadeira revolta tomou conta dos outros.
- Que vergonha! – gritavam pelas ruas. – Nos sacrificamos por um mestre errado, que não sabe ver nossas qualidades.
Escutando a confusão do lado de fora, o mestre agonizante comentou:
- Eu precisava passar estes segredos para um homem que eu conhecesse bem. Todos os meus alunos eram muito virtuosos, e mostravam apenas suas qualidades. Isso é perigoso; a virtude muitas vezes serve para esconder a vaidade, o orgulho, a intolerância.
“Por isso escolhi o único discípulo que eu conhecia realmente bem, já que podia ver seu defeito: a bebedeira”.
Um mestre zen tinha centenas de discípulos. Todos rezavam na hora certa – exceto um, que vivia bêbado.
ResponderExcluirO mestre foi envelhecendo. Alguns dos alunos mais virtuosos começaram a discutir quem seria o novo líder do grupo, aquele que receberia os importantes segredos da Tradição.
Na véspera de sua morte, porém, o mestre chamou o discípulo bêbado e lhe transmitiu os segredos ocultos.
Uma verdadeira revolta tomou conta dos outros.
- Que vergonha! – gritavam pelas ruas. – Nos sacrificamos por um mestre errado, que não sabe ver nossas qualidades.
Escutando a confusão do lado de fora, o mestre agonizante comentou:
- Eu precisava passar estes segredos para um homem que eu conhecesse bem. Todos os meus alunos eram muito virtuosos, e mostravam apenas suas qualidades. Isso é perigoso; a virtude muitas vezes serve para esconder a vaidade, o orgulho, a intolerância.
“Por isso escolhi o único discípulo que eu conhecia realmente bem, já que podia ver seu defeito: a bebedeira”.