1º Podemos utilizar um verdadeiro arsenal, que é o nosso corpo humano. Sendo que estas armas são naturais!
2º Batermos com qualquer superfície pequena para concentrarmos a energia liberada pelo corpo no sentido de um ponto por nós atacado, sendo o efeito maior no impacto.
3º Sabemos que a velocidade da massa em movimento aumenta, proporcionalmente, à força desenvolvida na hora do choque e por isso aprendemos a bater com velocidade máxima. Da mesma forma aprendemos que a massa é bem menos importante do que a velocidade.4º Aprendemos a visualizar com precisão e possibilidade os pontos vitais do adversário que nos parecem vulneráveis ao menos que isto seja impossível, o impacto será rápido. Mesmo com a adversidade, podemos bater em qualquer parte obtendo os mesmos resultados em vista de um treinamento profundo e bem organizado.
5º Batemos com tudo de nosso corpo, participando do ato e não somente os membros em especial. Rejeitamos a onda de volta, provocada pelo impacto, forçando- a de volta para o adversário. Mas poderíamos falar se quiséssemos nos fixar em outros atemis que existem e variam, seja na maneira de bater ou no ponto visado. Aquele que é percuciante, salta após o impacto. Ou aquele outro que penetra e desequilibra. Em cada golpe do corpo devemos ter a impressão de ser a única maneira de vencermos e nele devemos pôr toda a nossa reserva de energia. Devemos, mesmo, criar aquela imagem, de que é a última chance que temos de vencer. Procedendo assim, chegaremos a produzir aquela energia física e mental peculiar aos que praticam a "verdadeira arte". Concluímos, pois, que sem nossa dedicação e, antes de tudo, o espírito em função desta arte somente sofreremos sérias desilusões e o Karatê, por nós praticado, não passará de meros movimentos feitos no sentido do nada.
Punhos, Bases, Braços
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